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Foto do escritorOka Coliving

Covid-19 atropela o mercado imobiliário tradicional, mas abre oportunidades para Colivings


Uma das consequências decorrente da pandemia do Covid-19 é a crise financeira que já impacta o mundo todo. Um dos mercados que serão fortemente afetados é o imobiliário tradicional, de compra, venda e de aluguel. Esse é um setor que já vem sofrendo há alguns anos e, talvez, um dos motivos seja a dificuldade de se reinventar. Chegou a hora das construtoras, das incorporadoras e das imobiliárias pensarem sobre isso e buscarem outras formas de gerar valor para a sociedade, pois todos nós estamos sofrendo uma queda brusca na liquidez financeira e, ao mesmo tempo, muitas pessoas ainda precisam e vão precisar cada vez mais, de alternativas mais econômicas de moradia.


Quem sabe agora o mercado imobiliário comece a dar mais atenção para o compartilhamento?


Em todo mundo já aparecem muitos incentivos para quem ainda tem dúvidas sobre a palavra do momento – convivência – e que, por motivos de força maior, está quase proibida nos últimos meses.... mas tudo vai passar e os termos compartilhamento e convivência vão voltar com tudo. A ONU, por exemplo, oferece apoio a iniciativas de convivência dentro de seus objetivos de desenvolvimento sustentável; o Harvard Wheelwright 2019, um dos maiores prêmios de arquitetura do mundo, foi concebido para um projeto inovador de convivência. Os investidores estão atentos a esse movimento e já se deram conta que é um excelente negócio, capaz de movimentar bilhões de dólares no mundo todo.


O fato é que o coliving inova o mercado imobiliário como há muito tempo não é visto: ele tira o foco das construtoras das unidades familiares, para uma coletividade composta de afinidades, onde apesar de não terem o mesmo núcleo familiar, possuem interesses em comum. Precisamos desenhar novos conceitos de ocupação de espaço, gerar novas oportunidades de negócios para o mercado imobiliário, rentabilizar os espaços disponíveis e, ao mesmo tempo, conseguir tornar a moradia mais acessível, empoderando o morador por meio de uma moradia com mais propósito e conexão.



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