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A moradia compartilhada está transformando a maneira das pessoas morarem e conviverem


Assim como o coworking, o coliving tem transformado a maneira das pessoas

morarem e se relacionarem. No Brasil, projetos com a proposta de moradia

compartilhada têm ganhado adeptos desde 2016, quando as primeiras opções

começaram a surgir. Nós, da Oka, inauguramos a nossa primeira residência

compartilhada em 2017, em Porto Alegre. Hoje, menos de três anos depois,

somamos quatro Okas com 50 quartos. E os nossos planos são audaciosos:

até 2022 pretendemos ter mais de 300 quartos em Porto Alegre e levar o

conceito Oka de Coliving para outros estados.


(familía Oka em um dos muitos eventos que fizemos em 2018)


Acreditamos que já passou da hora (mas antes tarde do que nunca!) do

brasileiro rever o conceito de morar. Coliving é a substituição da ideia de “ter

mais” por “usar melhor”. Da mesma forma que percebemos que usufruir a

mobilidade que o carro oferece é mais inteligente e necessário do que ter um

na garagem, notamos que, entre ser dono de uma unidade habitacional –

arcando com todos os custos que isso implica – e compartilhar espaços que

sejam mais confortáveis e adequados, a segunda hipótese começa a ficar cada

vez mais atraente.


As imobiliárias e construtoras do mundo todo estão atentas a esse movimento.

No Brasil, país com mais de 60 milhões de jovens da geração millenials, o

formato dos colivings está chamando a atenção do mercado imobiliário, que

cada vez mais, constrói ou adapta casas ou prédios planejados para a vida em

comunidade. Assim, eles entregam o que a nova geração quer: moradia

flexível adaptada ao estilo de vida do século 21, experiência comunitária e

sentido de pertencimento.


Mas porque o coliving está crescendo tanto e tão rápido? Não há uma única

resposta para essa pergunta – ainda que as razões sejam predominantemente

as mesmas mundo afora: a sociedade está mudando valores, demandando

mais flexibilidade, combinada com mais mobilidade profissional e física que

reforçam o desejo individual por diversidade de localização, criando estilos de

vida acelerados que demandam um habitar adaptado; o afluxo às grandes

cidades continua a crescer, levando ao aumento dos preços de imóveis e da

demanda por habitação de custo mais acessível; e, por fim, o desejo de

superar uma epidêmica e global solidão, presente de forma predominante em

áreas urbanas.




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