A moradia compartilhada está transformando a maneira das pessoas morarem e conviverem
- Oka Coliving
- 9 de mar. de 2020
- 2 min de leitura
Assim como o coworking, o coliving tem transformado a maneira das pessoas
morarem e se relacionarem. No Brasil, projetos com a proposta de moradia
compartilhada têm ganhado adeptos desde 2016, quando as primeiras opções
começaram a surgir. Nós, da Oka, inauguramos a nossa primeira residência
compartilhada em 2017, em Porto Alegre. Hoje, menos de três anos depois,
somamos quatro Okas com 50 quartos. E os nossos planos são audaciosos:
até 2022 pretendemos ter mais de 300 quartos em Porto Alegre e levar o
conceito Oka de Coliving para outros estados.

(familía Oka em um dos muitos eventos que fizemos em 2018)
Acreditamos que já passou da hora (mas antes tarde do que nunca!) do
brasileiro rever o conceito de morar. Coliving é a substituição da ideia de “ter
mais” por “usar melhor”. Da mesma forma que percebemos que usufruir a
mobilidade que o carro oferece é mais inteligente e necessário do que ter um
na garagem, notamos que, entre ser dono de uma unidade habitacional –
arcando com todos os custos que isso implica – e compartilhar espaços que
sejam mais confortáveis e adequados, a segunda hipótese começa a ficar cada
vez mais atraente.
As imobiliárias e construtoras do mundo todo estão atentas a esse movimento.
No Brasil, país com mais de 60 milhões de jovens da geração millenials, o
formato dos colivings está chamando a atenção do mercado imobiliário, que
cada vez mais, constrói ou adapta casas ou prédios planejados para a vida em
comunidade. Assim, eles entregam o que a nova geração quer: moradia
flexível adaptada ao estilo de vida do século 21, experiência comunitária e
sentido de pertencimento.
Mas porque o coliving está crescendo tanto e tão rápido? Não há uma única
resposta para essa pergunta – ainda que as razões sejam predominantemente
as mesmas mundo afora: a sociedade está mudando valores, demandando
mais flexibilidade, combinada com mais mobilidade profissional e física que
reforçam o desejo individual por diversidade de localização, criando estilos de
vida acelerados que demandam um habitar adaptado; o afluxo às grandes
cidades continua a crescer, levando ao aumento dos preços de imóveis e da
demanda por habitação de custo mais acessível; e, por fim, o desejo de
superar uma epidêmica e global solidão, presente de forma predominante em
áreas urbanas.
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